A Gamefreak é basicamente conhecida por Pokémon. Também pudera, com o MEGA-sucesso (entendedores entenderão) da franquia, basicamente qualquer outra coisa que ela tenha feito ficou ofuscada. Tudo bem que o seu catálogo não é tão variado assim, mas vale lembrar que já desenvolveu até mesmo Pulseman, para alguns o "Megaman do Mega Drive", mas que infelizmente não veio para o ocidente na época.
Faltando tão pouco para o lançamento da 6ª geração dos monstros de bolso, todos estão aguardando 12 de Outubro quando finalmente poderão colocar as mãos em Pokémon X e Y. Então é uma boa oportunidade para lembrar de que de vez em quando a Gamefreak se dá ao luxo de fazer outra coisa, e que essa coisa é no mínimo digna de receber atenção a ponto de ganhar uma análise aqui. Vamos falar de Harmoknight!
O nome completo do jogo no Japão é Rhythm Hunter: Harmoknight. Foi produzido por Tetsuya Watanabe e Hitoshi Yamagami e foi lançado no Japão em Setembro de 2012 mas só chegou no ocidente em Março de 2013. O jogo é exclusivo para o Nintendo 3DS e a classificação de seu gênero (pelo menos a divulgada oficialmente pela Nintendo) é "Rhythm Action Platforming". Antes que você pergunte "dafuq is that shit", calma que vamos explicar por partes...
Em primeiro lugar é um jogo de plataforma porque segue o gênero de vários jogos consagrados do estilo, como Mario, Sonic e outros, mantendo também a parte de ação que a maioria desses jogos possui. Ou seja, em Harmoknight se trata do clássico de desviar obstáculos, bater em inimigos, coletar itens e etc. Há um mapa que você usa para selecionar a fase que quer jogar, como em clássico jogos do Mario de NES e SNES. É o terceiro elemento dessa classificação que traz um diferencial.
A parte do ritmo é porque em partes se trata de um jogo musical. A começar pelo mundo, chamado Melodia, e que na introdução do jogo é apresentado como "um mundo de melodia e música" (sim, porque com esse nome nós nunca adivinharíamos). Os nomes dos personagens estão relacionados a música, como Tempo, Lyra e outros. Porém isso é apenas parte do conceito do jogo, o que dá um ar mais musical é a jogabilidade.
Mas vamos primeiro ao enredo do jogo. O protagonista é Tempo, um jovem garoto que está treinando para aperfeiçoar sua técnica... rítmica. Ele possui um parceiro, que lhe ajuda com dicas e instruções, o coelho Tappy, e um velho mestre que em sua juventude foi guarda real e um herói de Symphony City chamado Woodwin. Tudo corre bem até que algo cai do céu...
O desenrolar dos acontecimentos obriga Tempo a viajar com o Legendary Staff em busca da princesa e no caminho ele encontra ajuda extra de Lyra e da dupla Tyko e o macaco Cymbi. Mas o meteoro que caiu do céu trouxe o maligno Gargan e seu exército de Noizoids. Está na mão de Tempo e seus amigos combaterem a ameaça e salvar Melodia.
Agora sim, a jogabilidade. O scrolling das fases é automático, ou seja, o personagem vai andando pra frente automaticamente. Você pode apenas pular e atacar se estiver com Tempo, atirar e escorregar no chão se estiver com Lyrica ou atacar em cima ou em baixo se estiver com Tyko e Cymbi. Cada vez que você deixa um inimigo encostar em você, você perde um coração, que é possível recuperar se tiver coração para coletar na fase (e aumentar o limite se ao coletar um, você já estiver os corações cheios). Perde um coração também se encostar em espinhos e morre automaticamente se cair em buracos.
Seu objetivo principal nas fases é coletar o maior número de notas musicais possíveis. Há várias espalhadas pelas fases que você deve pegar, além de outras que você coleta quando bate numa flor ou prato. Mas tudo deve ser feito no tempo certo, conforme a música, ou você não coleta a nota mesmo acertando o alvo. Ah, agora começa a ficar mais claro a parte rítmica do jogo, não é mesmo? Cada fase possui uma música de fundo e as notas musicais que você coleta se encaixam nessa música. Por sinal, vou fazer justiça e dar crédito aos compositores das músicas do jogo: Minako Adachi, Nobuo Kiyota, Kiyoto Ohtani e Kiyohiro Sada. Se você concentrar seu golpe de staff segurando o botão, ganha 2 notas ao invés de uma quando acerta o inimigo. Você pode terminar a fase como "So-so" (coletou poucas notas), "Good" (coletou notas o suficiente) e "Great" (coletou muitas notas), mas deve terminar a fase no mínimo com um Good para ganhar uma Royal Note que serve para desbloquear outras fases. Além disso, se você terminar com um Great, desbloqueia o modo "fast" da fase acessível através de um menu de selecionador de fases, em que é basicamente a mesma fase só que com a música e o scrolling mais rápidos (ou seja, um modo mais difícil). Isso acaba sendo uma ferramenta para expandir o tempo de vida útil do jogo, que infelizmente não é muito longo.
Há também fases em que se usa uma espécia de carro de mina estilizado, fases em que se deve imitar uma fêmea de polvo dançando e, o mais importante, fases em que se deve apenas enfrentar um chefe (esses dois últimos tipos possuem um estilo diferente das fases normais, mas a essência da jogabilidade permanece a mesma). Por fim, há as fases bônus também acessíveis pelo selecionador de fases, que tanto o cenário quanto a música têm como temática a série Pokémon. É tão empolgante que acabava me dando vontade de jogar a minha versão White toda vez que eu jogava uma dessas fases. Eu vi o que você fez aí, Gamefreak...
Saldo final? Além de ser um jogo divertido para todas as idades, o baixo preço na casa dos 20 reais (talvez por estar disponível apenas via eShop) e o pouco espaço que ocupa na memória fazem com que seja uma ótima opção para o seu 3DS.
O nome completo do jogo no Japão é Rhythm Hunter: Harmoknight. Foi produzido por Tetsuya Watanabe e Hitoshi Yamagami e foi lançado no Japão em Setembro de 2012 mas só chegou no ocidente em Março de 2013. O jogo é exclusivo para o Nintendo 3DS e a classificação de seu gênero (pelo menos a divulgada oficialmente pela Nintendo) é "Rhythm Action Platforming". Antes que você pergunte "dafuq is that shit", calma que vamos explicar por partes...
Em primeiro lugar é um jogo de plataforma porque segue o gênero de vários jogos consagrados do estilo, como Mario, Sonic e outros, mantendo também a parte de ação que a maioria desses jogos possui. Ou seja, em Harmoknight se trata do clássico de desviar obstáculos, bater em inimigos, coletar itens e etc. Há um mapa que você usa para selecionar a fase que quer jogar, como em clássico jogos do Mario de NES e SNES. É o terceiro elemento dessa classificação que traz um diferencial.
A parte do ritmo é porque em partes se trata de um jogo musical. A começar pelo mundo, chamado Melodia, e que na introdução do jogo é apresentado como "um mundo de melodia e música" (sim, porque com esse nome nós nunca adivinharíamos). Os nomes dos personagens estão relacionados a música, como Tempo, Lyra e outros. Porém isso é apenas parte do conceito do jogo, o que dá um ar mais musical é a jogabilidade.
Mas vamos primeiro ao enredo do jogo. O protagonista é Tempo, um jovem garoto que está treinando para aperfeiçoar sua técnica... rítmica. Ele possui um parceiro, que lhe ajuda com dicas e instruções, o coelho Tappy, e um velho mestre que em sua juventude foi guarda real e um herói de Symphony City chamado Woodwin. Tudo corre bem até que algo cai do céu...
O monstro que engole Tappy, ele solta essas coisas/monstros pelo... Oh, Deus...
O desenrolar dos acontecimentos obriga Tempo a viajar com o Legendary Staff em busca da princesa e no caminho ele encontra ajuda extra de Lyra e da dupla Tyko e o macaco Cymbi. Mas o meteoro que caiu do céu trouxe o maligno Gargan e seu exército de Noizoids. Está na mão de Tempo e seus amigos combaterem a ameaça e salvar Melodia.
Derrotando um boss. Porque não se chama Legendary Staff por acaso...
Agora sim, a jogabilidade. O scrolling das fases é automático, ou seja, o personagem vai andando pra frente automaticamente. Você pode apenas pular e atacar se estiver com Tempo, atirar e escorregar no chão se estiver com Lyrica ou atacar em cima ou em baixo se estiver com Tyko e Cymbi. Cada vez que você deixa um inimigo encostar em você, você perde um coração, que é possível recuperar se tiver coração para coletar na fase (e aumentar o limite se ao coletar um, você já estiver os corações cheios). Perde um coração também se encostar em espinhos e morre automaticamente se cair em buracos.
Seu objetivo principal nas fases é coletar o maior número de notas musicais possíveis. Há várias espalhadas pelas fases que você deve pegar, além de outras que você coleta quando bate numa flor ou prato. Mas tudo deve ser feito no tempo certo, conforme a música, ou você não coleta a nota mesmo acertando o alvo. Ah, agora começa a ficar mais claro a parte rítmica do jogo, não é mesmo? Cada fase possui uma música de fundo e as notas musicais que você coleta se encaixam nessa música. Por sinal, vou fazer justiça e dar crédito aos compositores das músicas do jogo: Minako Adachi, Nobuo Kiyota, Kiyoto Ohtani e Kiyohiro Sada. Se você concentrar seu golpe de staff segurando o botão, ganha 2 notas ao invés de uma quando acerta o inimigo. Você pode terminar a fase como "So-so" (coletou poucas notas), "Good" (coletou notas o suficiente) e "Great" (coletou muitas notas), mas deve terminar a fase no mínimo com um Good para ganhar uma Royal Note que serve para desbloquear outras fases. Além disso, se você terminar com um Great, desbloqueia o modo "fast" da fase acessível através de um menu de selecionador de fases, em que é basicamente a mesma fase só que com a música e o scrolling mais rápidos (ou seja, um modo mais difícil). Isso acaba sendo uma ferramenta para expandir o tempo de vida útil do jogo, que infelizmente não é muito longo.
Há também fases em que se usa uma espécia de carro de mina estilizado, fases em que se deve imitar uma fêmea de polvo dançando e, o mais importante, fases em que se deve apenas enfrentar um chefe (esses dois últimos tipos possuem um estilo diferente das fases normais, mas a essência da jogabilidade permanece a mesma). Por fim, há as fases bônus também acessíveis pelo selecionador de fases, que tanto o cenário quanto a música têm como temática a série Pokémon. É tão empolgante que acabava me dando vontade de jogar a minha versão White toda vez que eu jogava uma dessas fases. Eu vi o que você fez aí, Gamefreak...
Pera, vou ali pegar meu 3DS...
O forte do jogo é obviamente o som. A história pode não ser ruim, mas é simples e não inova muito. O visual chega a ser infantil, mas é o tipo de jogo que o 3D deixa com um aspecto mais bonito, embora muitas pessoas detestem jogar usando o efeito. Existem também fases a serem desbloqueadas após o termino da história principal se conseguir coletar todos os pássaros... mas não vou detalhar muito sobre isso porque acabaria spoilando.
Saldo final? Além de ser um jogo divertido para todas as idades, o baixo preço na casa dos 20 reais (talvez por estar disponível apenas via eShop) e o pouco espaço que ocupa na memória fazem com que seja uma ótima opção para o seu 3DS.
Visual - 7/10
Jogabilidade - 9/10
Som - 9/10
História - 6/10
Carisma - 7/10
Nota Final - 7,6/10