No início desta semana, a Ubisoft mostrou um pouco de novo projeto chamado Child of Light, um jogo independente feito dentro de um ambiente AAA. Em uma entrevista na Gamescom, o diretor executivo da Ubisoft Alain Corre discutiu o quão importante é esse tipo de criatividade na Ubisoft, mas o compromisso da empresa para abraçar novas ideias e tecnologia como nova abordagem dos consoles.
"Nós gostamos de coisas criativas. Nossos criadores querem sempre trazer algo novo, porque isso é o que os motiva, "Corre disse ao IGN. "Estamos tentando fazer algumas apostas e deixar alguns projetos irem em frente. Nós sempre temos um monte de coisas diferentes nos projetos em andamento. Alguns nunca estam acabados. Alguns nunca foram publicados. Mas com um jogo como o Child of Light, pensamos que Pat pode trazer algo novo. Você estava falando sobre um sabor um pouco indie. Isso é o que nós sentimos também e queremos cultivar isso. Estamos plantando algumas sementes, e com sorte vamos ver algumas flores interessantes surgem. Acho Child of Light tem esse sabor. Queremos combinar as nossas grandes marcas, de maneira que possa inovar com as grandes marcas e com alguns outros projetos, mais projetos indie semelhantes possam surgir. É importante cultivar a criatividade em todos os níveis. "
De acordo com Corre, o compromisso da Ubisoft para a criatividade significa pensar cuidadosamente através de cada nova entrada em suas grandes franquias. Mesmo para a série de sucesso, sempre tem que haver uma inovação da parte da Ubisoft.
"Se trouxermos algo novo, algo que está fazendo a franquia se mover para frente, trazendo uma marca nova e novos heróis, tem que ser feito dessa forma", disse Corre. "Mas, em todos os jogos, deve haver um polimento. As ideias têm que vir e a inovação tem que nos impressionar antes que possamos colocá-los nas mãos dos gamers. Queremos que eles sejam felizes."
Para Ubisoft, isso muitas vezes significa escolher o estúdio certo para o trabalho. Com dezenas de estúdios em vários continentes, a editora tem muito talento para escolher.
"Eu acho que a Ubisoft tinha que ser uma empresa multicultural desde o início," Corre observa "No começo, éramos uma empresa francesa, mas os grandes mercados não estavam na França. A França foi um bom mercado, mas os Estados Unidos e Japão e Reino Unido foram maiores. Então nós tivemos que ser multicultural. Eu acho que nós temos mantido essa filosofia. Todas as pessoas que trabalham aqui sentem que eles são uma parte da Ubisoft como uma empresa global. Nós fomos capazes de criar uma atmosfera de ajuda e de compartilhamento que é benéfico para todos os nossos jogos. Ele está nos ajudando a fazer alguma fertilização cruzada, e conseguimos alcançar algumas escaladas na economia também. As pessoas estão felizes em ajudar uns aos outros, porque eles sabem que os outros estúdios será capaz de ajudá-los em troca. Eu acho que o ecossistema está funcionando muito bem. Todo mundo está feliz."
Mais recentemente,o estúdio que lançou Splinter Cell: Blacklist e irá colaborar em um futuro jogo Assassins Creed.
"Eu acho que isso está se tornando um atmosfera importante," Corre disse sobre Toronto. "Eles têm um monte de pessoas talentosas lá. Estamos muito orgulhosos da equipe que criou o Splinter Cell. Eles são uma das melhores equipes criativas no mundo de hoje. Eles têm muitas ideias, e eu tenho certeza que vamos ser surpreendidos nos próximos anos, pelo que eles trazem para nós. "
Mesmo com um grande estábulo de desenvolvedores,a Ubisoft ainda está disposto a olhar para o talento de fora quando ele precisa, como evidenciado pelo anúncio de The Fighter No início desta semana, um jogo publicado pela Ubisoft, mas desenvolvido pela Daoka.
"Bem, nós temos um monte de estúdios, mas todos eles são muito ocupados," Corre riu. "Em Assassins Creed, temos mais de 600 pessoas trabalhando nesse jogo, entre todos os diferentes estúdios ajudando uns aos outros. Quando vemos uma boa idéia proposta por uma empresa externa, estamos sempre prontos para olhar para o que podemos fazer com ele. Com The Fighter, o que é interessante é que ele seria anunciado junto com a nova tecnologia do Kinect. Queríamos ver o que eles poderiam fazer. Eu acho que é muito preciso em termos de combate. É também muito cansativo. É um bom exercício. Por isso, é uma outra maneira de nos estar presente na introdução de uma nova tecnologia, o novo Kinect. "
Olhando para o futuro, Corre tem grandes esperanças para as perspectivas da Ubisoft como as transições da indústria para uma nova geração de consoles. Como foi confirmado esta semana, a Ubisoft terá vários títulos disponíveis no lançamento dos novos sistemas, incluindo Assassins Creed IV, Watch Dogs, Just Dance e The Fighter Within.
Olhando para o futuro, Corre acredita que a Ubisoft irá evoluir juntamente com a indústria, e a empresa já começou a abraçar ideias emergentes, como o free-to-play e experiências de segunda tela. Ainda sim, mesmo que essas ideias se tornam mais proeminentes, Corre acredita que o modelo de jogo AAA tradicional continuará.
"Acho que a experiência free-to-play é algo que agrada a uma determinada categoria de gamers. Mas, ainda assim, a grande maioria gosta de grandes produtos, grandes experiências, tanto quanto emoção, gráficos, som e jogabilidade. Acreditamos que esses grandes jogos vai continuar ", disse-nos. "A experiência free-to-play também pode ser uma experiência extra dentro desse grande jogo. A experiência tablet pode ser uma extensão de um jogo maior. Você já viu isso em Watch dogs. O tablet e a segunda tela são muito importantes para o jogo em geral. Ele traz algo de novo para o jogador. Achamos que a adição deste tipo de jogabilidade será necessária no futuro, assim como o som uma vez tornou-se uma exigência. A segunda tela, e também algum sabor de experiência free-to-play dentro do jogo em geral é algo que deve ser pensado. "
"Estamos trazendo algumas de nossas marcas para celulares", continuou ele. "Assassins Creed, que já lançamos no celular. Então, nós estamos olhando para o que podemos trazer para esse segmento de dispositivo. Há tantos jogos novos que vêm a cada semana no celular. Precisamos ter certeza de que nossas marcas são integrados com um grande jogo, para que ele possa ressoar com os fãs das nossas marcas que não querem apenas jogar no sofá. Estamos pensando muito na maneira que nós vamos transferir nossas franquias para celular e tablets. Mas é um mercado enorme. É uma possibilidade de jogo para os nossos fãs, além de jogos de núcleo na sala de estar. Nós estamos olhando para isso com muito cuidado. Mas o número um para nós é a qualidade. Se pudermos trazer uma experiência d
e qualidade de nossas franquias para celular e tablet, então nós vamos fazer esse movimento."
Fonte: IGN
