A Nintendo não quer que o Wii U sofra a mesma falta de apoio das produtoras que o Wii sofreu e, ao menos nesse início de ciclo, temos já um bom número de títulos anunciados. Entretanto queremos que essa situação continue e se amplie nos anos a seguir e a Miyamoto é um dos responsáveis por garantir isso.
Shiggy vem se reunindo com vários estúdios justamente com o intuito de mostrar as possibilidades do Wii U e animar os estúdios. Ele não acredita no mito de que a Nintendo possui conhecimentos e segredos que empresas terceiras não têm. Na verdade Miyamoto disse que elas tem a mesma capacidade que a Nintendo em criar jogos – e até mesmo conhecimentos diferentes para gerarem ideias diferentes.
Ele acredita que o problema costuma estar no hardware diferenciado da Nintendo. Quando produtoras planejam títulos multiplataforma algumas descartam a Nintendo por essa diferença. Miyamoto acha que isso acaba sendo uma decisão de negócio e é seu trabalho convencer essas pessoas de que elas podem desenvolver novos projetos no Wii U.
Entendo esse papel de Miyamoto já que ele é o defensor das ‘novas ideias’ e ‘diferentes jogabilidades’ e faz sentido seu trabalho nesse aspecto do relacionamento com produtoras.
Porém acho que para a Nintendo manter e ampliar esse apoio inicial ao Wii U ela precisa de equipes técnicas que mostrem aos estúdios como é simples trazer jogos multiplataforma ao console – e com o tempo restante graças a esse processo ‘fácil’, os estúdios poderão se focar em ideias únicas que usem o GamePad, como FIFA 13, Darksiders II ou Alien: Colonial Marines. Esse são games multiplataforma em que o trabalho está justamente nos diferenciais do controle.
Fonte: IGN

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