The Legend Of Zelda: A Link Between Worlds é tanto nostálgico quanto novo
Impressões da demo de The Legend Of Zelda: A Link Between Worlds, traduzido do site Siliconera
É fato conhecido que o jogo favorito de Reggie, presidente da Nintendo Of America, da série The Legend Of Zelda é A Link to the Past. Enquanto andava pelo "Zelda Gaming Lounge" na Penny Arcade Expo desse ano com Krysta Yang da Nintendo, fui informado que também era o favorito dela.
"Eu estava cautelosa quando o anunciamos [A Link Between Worlds], por que eu amava muito o original", ela me disse enquanto nos dirigíamos a "Demo Station", "é um grande nome para se fazer jus e eu não queria pensar sobre como o nome de "A Link To The Past" poderia ser contaminado, porém, o que foi feito para o 3DS foi algo muito especial."
Eu tinha a mesma linha de pensamento que Krysta. Durante o tour da "Symphony Of The Goddess" em Seattle, no ano passado, me surpreendi quando percebi que a parte do show que me trouxe mais memórias foi a seção de A Link to the Past. Todas aquelas tardes de sábado, jogando o Zelda com meu irmão mais velho, vieram de repente na minha mente. É seguro dizer que essas memórias continuam protegidas por A Link Between Worlds, porém o jogo não se baseia nessas memórias, trazendo ao jogador novas experiências.
Havia duas opções de demo na PAX (só aqui que eu entendi o que era Penny Arcade Expo), campo aberto e dungeon. Escolhi o modo dungeon já que tinha um objetivo e mostrava alguns dos clássicos puzzles pelos quais a série Zelda é conhecida. Fui informado que a demo apresentada na PAX era a mesma que foi mostrada na E3, então não esperei nenhuma surpresa. Porém me surpreendi como um jogo top-down de Zelda ainda pode ser relevante nos dias de hoje.
Do lado técnico, o jogo mantém cerca de 60 FPS com o 3D ligado. Isso fez os movimentos de Link mais suaves e satisfatórios. Você consegue retorno imediato dos movimentos quando atinge um inimigo e o jogo nunca fica lento quando você é atingido ou quando há muitos inimigos na tela. A demo tem uma nova barra roxa tanto de stamina quanto de mágica - nada mais de procurar flechas para o arco, basta apenas esperar a barra roxa encher quando ela esvazia (óbvio!).
As duas coisas que me chamaram mais a atenção foram o efeito do 3D em puzzles baseados verticalmente, e, meu favorito, a transformação em hieróglifo, que transforma Link em um desenho na parede e o permite viajar pelas paredes. Vamos falar do efeito 3D primeiro.
O jogo lhe permite esmagar certas plataformas parecida com inimigos e usá-los para chegar a níveis mais altos. Quando você atinge-as com o martelo ela ficará esmagada para voltar ao normal alguns segundos depois, levando Link para um andar mais alto. Esta técnica é essencial para escalar a torre já que cronometrar seus passos tem um papel essencial para atravessar alguns obstáculos na dungeon.
Em outras áreas, você deverá achar formas não só de subir, mas de descer de uma forma em que você alcance partes de salas que você já visitou, mas não conseguia alcançá-las quando visitou-as na primeira vez. Você pode quebrar tiles rachados com o martelo, lhe ajudando a alcançar chaves, mapas e até tesouros que lhe ajudarão na jornada.
O melhor aspecto do game foi a transformação em hieróglifo. É uma mecânica simples que se for levada pelo lado da aparência pode até ser considerado um truque barato, mas lhe dá uma impressão completamente diferente quando você joga nessa forma. Usá-lo para sair e entrar da dungeon através de aberturas nas janelas e usá-lo também para alcançar blocos que estão em níveis altos realmente fizeram o novo título da série parecer estimulante. Os puzzles ainda parecem ter sido trabalhados cuidadosamente e bem direcionados. A lenda de seu predecessor ainda está fresca na mente dos desenvolvedores.
Levando em conta tudo que joguei na PAX Prime, The Legend Of Zelda: A Link Between Worlds é o jogo que mais espero o lançamento, por parte da Nintendo...